A minha paixão pela leitura é meio evidente, acho que não preciso comentar.
Mas também adoro filmes. Filmes sobre livros normalmente não são tão legais, apesar de eu gostar de alguns filmes que só depois descobri serem inspirados em livros. Enfim, eu gosto de filmes também.
Mais uma herança cultural do meu pai, eu acho. A emblemática biblioteca dele também é uma cinemateca.
Daí tava refletindo os filmes que eu mais gosto, a maioria deles refletem minha paixão por leitura, inclusive os filmes.
A Bela e a Fera, Sociedade dos Poetas Mortos, Matilda...a lista é até longa.
E é isso por hoje, só um fato mesmo.
Ah, sim, feliz natal e ano novo!
#wishlist: Livro Extraordinário, ou melhor, Wonder, porque quero ler esse ano.
His Little Traveller
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
sábado, 5 de outubro de 2013
Uma reflexão sobre felicidade
O que faz você feliz?
Eu me lembro da música da Clarice Falcão da propaganda do pão de açúcar toda vez que vejo essa frase agora.
Bom, mas desde que a ouvi também eu passei a refletir mais. O que faz você feliz, Dani?
Sempre fui adepta da felicidade simples, de valorizarmos milagres do cotidiano, apreciarmos cada momento. Felicidade e simplicidade até rima, vejam só.
Portanto, segue uma pequena lista de coisas que me fazem feliz:
- Conversar com crianças - e brincar com elas.
- Viajar, nem que seja para uma cidadezinha perto da minha (ou principalmente por essas cidadezinhas).
- Ler e ganhar livros (e cheirá-los).
- Escrever.
Portanto, me permitam ter essas quatro coisas na vida, já serei muito feliz.
#wishlist moletom do Dr Whoo, da Threadless
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Uma missão
Escrever é uma grande paixão minha. E um dos meus maiores objetivos (para dizer a verdade, o maior) ao vir pra cá foi ter paz para finalizar um livro no qual estou trabalhando há pelo menos quatro anos.
Apesar de ter organizado os capítulos, colhido inúmeras referências - bíblicas e literatura em geral, cristã ou não - escrito a introdução e ter feito inúmeros textos com a intenção de colocar como parte do livro, não tinha um capítulo de fato escrito.
Escrever um livro é um processo extremamente prazeroso, mas absurdamente cansativo. A determinação de sentar e se comprometer a escrever, mesmo quando o cérebro insiste em bloquear as ideias, é extremamente necessária.
E eu nunca tive essa determinação antes. Mas o fato de que em pouco mais de três meses vou me encontrar com o Philip Yancey foi o gatilho necessário para que eu tomasse essa postura - quero muito que ele leia o meu livro antes de ser publicado, e queria muito entregar pessoalmente pra ele. Tentei fazer isso no Wild Goose Festival, mas não consegui.
Bom, sentei e escrevi. Seis horas depois e pouco mais de doze páginas escritas (literalmente escritas, o papel e a caneta inspiram minha criatividade muito mais que as teclas do computador) eu terminei o primeiro capítulo do meu livro. Ou pelo menos a primeira versão dele. Tenho certeza que parecerá diferente quando eu o digitar, e quando for revisar minhas referências para acrescentar ao texto.
Não foi fácil, o sono veio diversas vezes. A mão doeu. As costas também. As ideias sumiram no meio do caminho. Mas consegui. Porque sou a mulher incrível? De forma alguma. A graça de Deus me surpreende demais até nisso. Eu, Daniela, sei que não tenho esse tipo de determinação para completar as coisas assim.
E, no meio do caminho, ele me surpreende ainda mais. Uma amiga virtual me procura pedindo ajuda, pra desabafar. Só que, para entender quem foi que me pediu, eu me senti João Batista no momento em que Jesus o pediu para ser batizado por ele.
E até aí as palavras fluíram. E eu senti que, de alguma forma, a ajudei. Graça de novo - sou péssima pra dar conselhos por mim mesma.
É...a graça continua me surpreendendo.
#wishlist: camisa "Something Blue", de Dr Who, da ThinkGeek
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Seis sonhos impossíveis
1. Philip Yancey responder meu e-mail.
2. Philip Yancey me conceder uma entrevista.
3. Conhecer Philip Yancey pessoalmente.
4. Conhecer a casa do Philip Yancey.
5. Publicar um livro com prefácio do Philip Yancey.
6. Philip Yancey me visitar no Brasil e ir ao meu casamento.
Inacreditavelmente os quatro primeiros itens dessa lista de sonhos impossíveis (quarto em andamento, só em dezembro de fato) aconteceram. É tipo como se eu estivesse num mundo paralelo de tão surreal que é.
Ainda nem caiu a ficha de que eu realmente encontrei e conversei com o Philip Yancey, e já estou fazendo planos pra ir na casa dele em dezembro.
Uma amiga me disse que minha vida aqui tá muito Disney. E de fato está. Só que a fase do felizes para sempre - graças a Deus - está sendo mais longa e detalhada que a parte onde o vilão tenta destruir os sonhos da mocinha.
E a vida aqui anda de bem a melhor. Meu relacionamento com a host mother está ótimo e eu já até choro só de pensar na possibilidade de ir embora (na verdade, eu chorei ao me despedir dos meninos no dia que fui viajar pra Carolina do Norte e ver o Philip pregar).
#wishlist: cachecol gigante do 4º Dr pra levar pro congelado Colorado em Dezembro.
#wishlist² (pq eu tenho direito): edição completa de luxo dupla de Alice no país das maravilhas e Alice no país dos espelhos, em inglês
domingo, 7 de julho de 2013
Um paradoxo
Eu planejei por tanto tempo vir pra cá e os sonhos das coisas que quero viver aumentaram e aumenta enquanto estou aqui.
Não que eu queira morar aqui pra sempre, não. Eu até quero talvez morar alguns anos no exterior, mas meu maior sonho ainda envolve morar em algum lugar da Pampulha. Loucura, talvez. A qualidade da vida que tenho aqui é infinitamente maior que no Brasil. Mas talvez seja isso. Talvez essa perfeição toda não combine comigo pra minha vida aqui na Terra. Talvez as imperfeições do Brasil me lembrem da vida real que também não é perfeita e um mar de rosas (e não que aqui esteja sendo assim, claramente que não). Enfim, eu amo muito minha linda cidade com todas as suas imperfeições - o que não quer dizer também que não quero que ela melhore, que os protestos continuem e que eu volte pra uma BH diferente, pra um Brasil diferente.
Mas o sonho das coisas que vou viver aqui nesse ano aumentam a cada dia. Eu me viciei. Antes já era viciada em livros, agora sou viciada em viagens e meu gosto por música e filmes também estão se tornando vícios. Vícios caros esses meus, tadinho do meu futuro marido.
Fico contando cada centavo pensando nas viagens que vou fazer aqui. Se eu não voltar com nada comprado, mas tendo viajado muito, esse ano ainda assim terá valido (muito) à pena - e que pena.
Entretanto, é cada vez mais latente o desejo de já ter vivido isso tudo e estar no Brasil. Mas esse meu Brasil está idealizado. É onde eu já estou casada, onde posso ver meus amigos com frequências, onde meus filhos estão por vir e eu posso viajar sempre.
Utopia talvez, mas prefiro chamar de esperança, não esperança vazia, mas de querer realmente que tudo isso aconteça.
Eu quero ser rica, sim, mas porque tenho esses vícios caros e ainda quero ter uma quantidade considerável de filhos e tenho meu projeto do coração pra ajudar. Não rica de sobrar dinheiro a ponto de ser fútil, não, apenas rica de poder ter dinheiro suficiente pra fazer isso tudo. E daí, nesse paradoxo de querer viver intensamente cada momento aqui e o de querer voltar pra casa, casar e conquistar o mundo, minha wishlist de hoje fica sendo essa, ser rica o suficiente.
E eu não me importo com paradoxos. Ser cristã é viver num paradoxo constante de existência, e vale à pena demais.
Uma breve história sem fim
E quando a gente não sabe?
E quando a marcação sempre muda, e o sonho tem que ser remarcado também?
E quando decidimos não marcar mais, pra não nos frustrarmos?
É, nem sempre ser noiva é saber exatamente quantos dias faltam para o nosso casamento.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Uma troca
Relações sociais, por exemplo, não são exatamente naturais pra mim. Eu aprendi a lidar com elas por meio de observação. E alguns comportamentos eu sigo, mesmo não achando explicação lógica para eles.
Sou convictamente cristã pela graça de Deus (paradoxo, haha), mas acho muito interessante analisar e estudar religiões.
Sempre me interessei por estudo de línguas estrangeiras. Mesmo odiando inglês na escola, normalmente, eu achava muito legal como as pessoas aprendem a falar de formas diferentes. Sempre gostei da história da Torre de Babel e adorei quando estudei aquisição de linguagem na faculdade.
E as diferentes culturas, uau! Eu nunca morei fora do meu país, só morei fora da minha própria cidade antes por um mês,e ainda foi no mesmo estado. Graças à internet conheci gente de toda parte, mas ainda assim é muito diferente quando você entra de cabeça numa cultura diferente da sua.
Talvez as pessoas não pensem num choque de cultura tão grande quando vêm pra cá, afinal, com o mundo totalmente globalizado boa parte do que a gente consome é americano. Mas é muito diferente.
Com pouco mais de três meses aqui ainda há coisas que me surpreendem. E eu acho simplesmente fascinante! Viver cenas de filmes é muito legal, e até as novelas mexicanas que vivi aqui foram muito interessantes.
Eu sei, eu não sou muito normal, fico observando minha vida e a existência humana de fora, como se eu não fosse eu, ou como se não fosse humana. Mas eu sempre fui do tipo observadora. Não falo muito (o que quem me conhece só por meios virtuais ou por blogs pode até não acreditar, já que as palavras fluem com mais facilidade quando eu as escrevo), mas observo tudo.
E é isso, essa troca de culturas que estou vivendo provavelmente vai estar no topo das coisas mais legais que vivi por aqui.
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