sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Uma missão



Escrever é uma grande paixão minha. E um dos meus maiores objetivos (para dizer a verdade, o maior) ao vir pra cá foi ter paz para finalizar um livro no qual estou trabalhando há pelo menos quatro anos.

Apesar de ter organizado os capítulos, colhido inúmeras referências - bíblicas e literatura em geral, cristã ou não - escrito a introdução e ter feito inúmeros textos com a intenção de colocar como parte do livro, não tinha um capítulo de fato escrito.

Escrever um livro é um processo extremamente prazeroso, mas absurdamente cansativo. A determinação de sentar e se comprometer a escrever, mesmo quando o cérebro insiste em bloquear as ideias, é extremamente necessária.

E eu nunca tive essa determinação antes. Mas o fato de que em pouco mais de três meses vou me encontrar com o Philip Yancey foi o gatilho necessário para que eu tomasse essa postura - quero muito que ele leia o meu livro antes de ser publicado, e queria muito entregar pessoalmente pra ele. Tentei fazer isso no Wild Goose Festival, mas não consegui.

Bom, sentei e escrevi. Seis horas depois e pouco mais de doze páginas escritas (literalmente escritas, o papel e a caneta inspiram minha criatividade muito mais que as teclas do computador) eu terminei o primeiro capítulo do meu livro. Ou pelo menos a primeira versão dele. Tenho certeza que parecerá diferente quando eu o digitar, e quando for revisar minhas referências para acrescentar ao texto.

Não foi fácil, o sono veio diversas vezes. A mão doeu. As costas também. As ideias sumiram no meio do caminho. Mas consegui. Porque sou a mulher incrível? De forma alguma. A graça de Deus me surpreende demais até nisso. Eu, Daniela, sei que não tenho esse tipo de determinação para completar as coisas assim.

E, no meio do caminho, ele me surpreende ainda mais. Uma amiga virtual me procura pedindo ajuda, pra desabafar. Só que, para entender quem foi que me pediu, eu me senti João Batista no momento em que Jesus o pediu para ser batizado por ele.

E até aí as palavras fluíram. E eu senti que, de alguma forma, a ajudei. Graça de novo - sou péssima pra dar conselhos por mim mesma.

É...a graça continua me surpreendendo.

#wishlist: camisa "Something Blue", de Dr Who, da ThinkGeek

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Seis sonhos impossíveis


1. Philip Yancey responder meu e-mail.
2. Philip Yancey me conceder uma entrevista.
3. Conhecer Philip Yancey pessoalmente.
4. Conhecer a casa do Philip Yancey.
5. Publicar um livro com prefácio do Philip Yancey.
6. Philip Yancey me visitar no Brasil e ir ao meu casamento.

Inacreditavelmente os quatro primeiros itens dessa lista de sonhos impossíveis (quarto em andamento, só em dezembro de fato) aconteceram. É tipo como se eu estivesse num mundo paralelo de tão surreal que é. 

Ainda nem caiu a ficha de que eu realmente encontrei e conversei com o Philip Yancey, e já estou fazendo planos pra ir na casa dele em dezembro. 

Uma amiga me disse que minha vida aqui tá muito Disney. E de fato está. Só que a fase do felizes para sempre - graças a Deus - está sendo mais longa e detalhada que a parte onde o vilão tenta destruir os sonhos da mocinha.

E a vida aqui anda de bem a melhor. Meu relacionamento com a host mother está ótimo e eu já até choro só de pensar na possibilidade de ir embora (na verdade, eu chorei ao me despedir dos meninos no dia que fui viajar pra Carolina do Norte e ver o Philip pregar).

#wishlist: cachecol gigante do 4º Dr pra levar pro congelado Colorado em Dezembro.
#wishlist² (pq eu tenho direito): edição completa de luxo dupla de Alice no país das maravilhas e Alice no país dos espelhos, em inglês